quinta-feira, 30 de abril de 2009

Por que Jesus virá de “disco voador” na sua volta?

Pergunta: Se Jesus é uno com o Pai, por que ele precisa chegar em um disco voador?

Jan Val Ellam: Hoje, temos a graça e o privilégio de contar com a presença de um irmão a quem poderíamos chamar de Aminemés. É um espírito que há muito tempo – há cerca de cinco mil anos – não reencarna. Na última vez, salvo engano de entendimento da minha parte, atuou no Egito antigo como sacerdote e, depois, como faraó. É esse amigo e sua equipe que ficarão conosco ao longo dos trabalhos dessa noite. Ele sinaliza algumas considerações a serem feitas diante da questão levantada.
De fato, no Universo, a grande obra de criação do Pai, não há distâncias a serem percorridas pelas nossas almas. Os Espíritos dizem que a criação divina, aquilo que chamamos de “obra da criação universal”, é um grande circuito vibrante e amoroso. Somos individualidades cósmicas, filhos e filhas diletas do Pai Universal, criados à Sua imagem e semelhança – se por isso entendermos que desse Pai herdamos “geneticamente” seus atributos. Portanto, somos todos deuses. Filhos de Deus, deuses são.
Cada um de nós tem na alma o poder para abrir as portas desse circuito e nele penetrar com uma simples atitude da mente. A “chave” para que elas se abram é a postura amorosa, que a individualidade cósmica há de ter em si mesmo. Ela é o quantum energético mínimo que deve ser emanado da individualidade para que se vincule a esse circuito emanado do Pai, ou seja, para que nele possa mergulhar e com ele se tornar uno. Essa “chave vibratória” é uma expressão da alma, emanada naturalmente das individualidades que possuem essa condição mínima, derivada de sua postura.
Os seres que conseguem trabalhar essa condição em nível de amplitude vibratória se tornam incapacitados de fazer o mal, em qualquer circunstância e sob qualquer contexto. Unificados ao circuito vibratório do Pai Universal, eles amam incondicionalmente, mesmo quando agredidos. Esses seres se inserem no circuito vibratório do Pai Celestial e se unificam a Ele, podendo representá-lo em qualquer recanto do Cosmo, por possuírem a mesma unidade de pensamento, de sentimento, de princípios e de atitudes que Ele. Eles agem nas realidades transitórias como o próprio Pai agiria se ali estivesse individualizado.
Quando mergulham suas almas maravilhosas nas realidades transitórias, esses seres são obrigados a diminuir a si mesmos, de modo que possam caber em realidades onde não há condições para que a luz se faça em toda a plenitude da sua expressão vibratória. Ao olharmos para o Sol com os olhos do nosso corpo físico, sua luz, por ser muito forte, faz com que deixemos de ver durante algum tempo. Se, simplesmente, um desses seres se fizesse presente em uma realidade transitória como a da Terra com toda sua potencialidade vibratória, vibrando ao máximo sua atitude intima amorosa, “cegaria” vibratoriamente os seres que habitam nessa realidade transitória. E isso, eles não fariam.
Em resumo, os seres que são unificados com o Pai afirmam que não há distância entre aqueles que se amam. Essa ilusão terrena de que fulano de tal, de quem eu gosto muito, morreu, e agora eu sinto saudade dele, é uma postura natural da condição transitória humana, de uma condição animal do nosso psiquismo, já que nossa alma está submetida a um corpo animal. Portanto, o psiquismo humano é produto da alma submetida ao cérebro animal. Quando perdemos esse cérebro, ao desencarnarmos, não pensamos da mesma forma como pensávamos quando estávamos no corpo. Nós nos libertamos e pensamos numa amplitude maior. Percebemos até que não havia motivo para termos saudades daqueles que se foram, porque, sendo espíritos, poderão estar muito mais próximos de nós do que estavam antes. Se nós calássemos esse cérebro, teríamos a graça de conviver com aqueles a quem amamos, mesmo que desencarnados. Alguns na Terra já têm esse privilégio – se é que esta é a palavra adequada. E se quem está na Terra tiver condições de expressar amor, verá que não é só com espíritos desencarnados que podemos conviver. Podemos, inclusive, conviver com seres e espíritos que estão em orbes distantes, pois esse circuito aproxima os seres que se amam. Isso parece ficção para a realidade terrena, mas não é. É o estado natural de espíritos de escol.
Jesus, representação maior do amor do Pai para conosco, onde estiver, em qualquer recanto cósmico, a uma simples atitude de sua vontade amorosa, pode focalizar qualquer uma de suas ovelhas, a exemplo de um pai ou mãe que, estando em qualquer canto, em se recordando de um dos seus filhos, faz vibrar em si mesmo os arquivos em relação àquela pessoa.
Jesus, além de conseguir vibrar com qualquer uma de suas ovelhas (não importa o local onde esteja), se quiser, terá condições de fazer com que qualquer uma delas possa sentir a sua vibração, independentemente da distância cósmica. Até mesmo ouvir recados, conselhos, como se Ele estivesse ao lado, pois seres unificados ao Pai, como o é Jesus, têm nível de onisciência e de onipresença. Mesmo podendo fazer tudo isso, por que chegar à Terra numa nave espacial? Qual a necessidade que esses seres teriam de chegar à Terra (ou em outros planetas cujo astral seja complicado) em algum tipo de artefato tecnológico, se suas almas já são unificadas ao Pai?
Quando se aproximam fogo e isopor, este deixa de existir (desmancha-se no ar). É inevitável que isso aconteça. Não há sequer atrito, há simplesmente a vibração forte de um foco energético sobre outro foco energético. Esses seres mais evoluídos têm tal quantum vibratório pessoal, uma vibração tão diferente da nossa, que, na nossa condição animal, não nos é dado conseguir conviver e sobreviver ao contato muito próximo com eles. Os irmãos espirituais dizem que ainda não estão falando de seres que vibram muito melhor do que nós, terráqueos, no sentido amoroso. O que eles estão dizendo é que simplesmente vibram de forma diferente e que a vibração mais atuante termina aniquilando a vibração mais primitiva.
Segunda consideração a ser feita: na medida em que passamos perfume nos nossos corpos, a fragrância desse perfume vai dominando o ambiente. É importante perceber que a cada pensamento e sentimento estamos liberando os perfumes a eles correspondentes por sobre as nossas cabeças. Bilhões de seres, fazendo isso, vão formar ao redor da Terra uma nuvem, um astral psíquico-energético. Os seres que vêm de fora, independentemente do seu nível vibratório, têm de perpassar essa nuvem ou conteúdo vibratório promovido pelo psiquismo humano. Alguns conseguem perpassar sem prejudicar os seus corpos e também sem provocar nenhum tipo de onda vibratória que danifique os corpos daqueles que estão vivendo naqueles mundos. Há, porém, certos requisitos de vibração, desconhecidos por nós, que são explicáveis na ótica espiritual, mas não na terrena. Se certos seres penetrassem ou perpassassem essa zona onde se situa o repositório das vibrações conseqüentes às formas-pensamento e formas-sentimento da humanidade, por menos que quisessem vibrar, sua simples presença acarretaria uma emanação de energia de tal ordem que, mesmo maravilhosa, danificaria os circuitos vibratórios energéticos de seres animalizados como nós. Da mesma forma que não sabemos conviver com o excesso de luz, também não sabemos conviver com o excesso da vibração amorosa. Por boa que fosse, essa força danificaria certos compartimentos dos nossos espíritos adoentados.
Terceira consideração: existem situações astronômicas no cosmos – e aqui falamos do universo físico – em que determinadas estrelas, produzindo certas substâncias por meio de suas reações nucleares, geram vibrações magnéticas que podem interferir vibratoriamente nos seres que delas estejam se aproximando, quando protegidos apenas por suas condições pessoais. Para sua defesa, esses seres às vezes provocam ondas vibratórias que podem envolver um sistema inteiro de mundos, tamanha é a vibração emanada de um ser unificado ao Pai.
Diante da ótica terrena, todas essas argumentações parecem ser pura ficção, mas não são.
Ainda há uma última consideração a se fazer: diante do conteúdo psicológico do conhecimento que marca a humanidade: nós teríamos muita dificuldade em interagir com extraterrestres que, estacionando suas naves perto da Terra, invadissem a atmosfera deste mundo simplesmente voando, tal qual super-homens. Mesmo os que pudessem fazer isso não fariam, por causa dos arquétipos que existem na psicologia humana.
Em nossos arquétipos é até aceitável que seres extraterrenos penetrem na atmosfera do mundo, mas somente em naves, pois foi desse modo que a humanidade terrestre conseguiu voar e ir até a Lua.
Concluindo: aquele a quem conhecemos como Jesus, um ser unificado ao Pai, não precisaria, como de fato não precisa, de nenhum artefato tecnológico para se fazer presente do jeito que ele quiser, em qualquer recanto da criação, porque ele é co-criador com o Pai. Porém, nós, seres terráqueos, não temos conteúdo psicológico, nem muito menos vibratório (de defesa espiritual) para convivermos com a presença de seres que entrassem na atmosfera terrestre com seus poderosos conteúdos vibratórios, pois, independentemente daquilo que consideramos como pólo positivo ou negativo, teríamos problemas. A nossa situação vibratória é tão frágil que qualquer coisa vibratoriamente diferente do nosso padrão normal nos põem por terra. É como se fosse um choque terrível, como se colocássemos o dedo em uma tomada – e nós sabemos o que acontece com quem faz isso.
Assim, dizem os mentores da espiritualidade e, em especial, os irmãos que se encontram conosco na noite de hoje, o mestre Jesus virá como um ser extraterreno, incluído na tripulação de uma nave espacial, para que, de imediato, possamos entender, dentro dos arquétipos que nos marcam o psiquismo, a nossa própria origem.
Somos todos espíritos que, em tempos idos, existíamos em outros mundos. Por descumprirmos as regras desses mundos, decaímos vibratoriamente e mudamos de endereço, passando a viver aqui na Terra. Nosso planeta foi isolado da convivência com o cosmos a tal ponto de hoje até termos dúvida se, de fato, existem seres viventes lá fora. O que é desconhecido para a frágil psicologia humana se torna fato gerador de pânico, pavor e temor. Nós “morremos de medo” do desconhecido. Para nós, os seres extraterrenos e os espíritos desencarnados ainda são desconhecidos, por mais que falemos a respeito deles.
Jesus, por ser o “Príncipe da Paz”, por ter sido um ser que demonstrou aqui na Terra ser incapaz de fazer o mal, por maior que possa ser o nosso susto ao ver um extraterrestre, sendo ele esse extraterrestre, o susto se reduzirá ao simples fato de, no primeiro momento, diante do desconhecido, sofrermos uma descarga de adrenalina. Mas logo depois o susto será substituído pelo encanto.
A partir daí, teremos absoluta certeza de que, sendo ele que está capitaneando essa reintegração da Terra ao cosmos, nada teremos a temer.
Mas aí reside um detalhe – não é com Jesus que iremos ficar convivendo. Nós, moradores da Terra, conviveremos com seres de outros orbes que estão muito longe de terem o conteúdo vibratório de Jesus. Aqueles, sim, precisam viajar em naves pelo cosmos. É com eles que nós estaremos convivendo ao longo dos próximos séculos.
Portanto, atendendo às próprias necessidades do psiquismo humano e evitando qualquer problema de vibração de sua parte, para que não venha a nos prejudicar pelo simples fato de possuir uma vibração diferente, esse ser a quem chamamos Jesus fará o primeiro contato oficial dos terráqueos com os seres de fora. Será exatamente com o mestre Jesus, por mais que isso choque o nosso entendimento. É isso o que eles – os irmãos que se encontram conosco na noite de hoje – afirmam.
Por que com ele? Porque ele representa o amor do Pai Celestial nesse recanto do cosmos.
Jesus, de fato, não precisa de um disco voador. Porém, nós teremos de conviver com seres de outros mundos e esses se deslocam em naves. Estamos há cerca de seiscentos mil anos afastados dessa realidade. A primeira vez em que isso for acontecer publicamente aos olhos de todos, o mestre Jesus se permitirá inserir nesse contexto transitório de viajante cósmico numa nave, para que nós possamos assimilar o conteúdo do nosso passado, do presente e do futuro que nos espera.
De qualquer forma, é mais prudente para nós que o Mestre Amado venha em uma nave, pois ninguém sabe como reagiremos. Serão bilhões de seres que diante da sua aproximação tomarão uma certa dose de susto; e ninguém sabe o que resultará de seis bilhões de almas vibrando de uma só forma. Isso poderá provocar problemas vibratórios. Para poder administrar tudo isso, os seres que acompanharão o Mestre têm de tomar precauções até com a tecnologia da nave.
Portanto, a questão não é só por que Jesus precisa chegar em um disco voador. Ele não precisa. Os seres que o acompanharão e aqueles a quem ele virá visitar, ou seja, nós, é que precisam que ele assim proceda, para a proteção deles e nossa.
Mais do que isso, os amigos espirituais não podem nos dizer no atual momento.

De reunião ocorrida no
Grupo Atlan-RN, em Natal, em 25 de março de 2003.
Pergunta: Luiz Carlos
Transcrição: Luiz Carlos - Grupo ATLAN -
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